Espaço, a fronteira final. Sim, a referência do título é Star Trek, foi dita por Vint Cerf, um dos Pais da Internet. (não, não foi o Al Gore, sorry, eco-chatos)
Ele está defendendo que o ICANN (Internet Corporation for Assigned Names and Numbers), o órgão responsável pela padronização de domínios e extensões crie meios para registrar domínios extra-terrestres. Não no sentido .vu == Vulcano, mas no sentido local mesmo. Segundo ele até 2010 devemos ter estabelecido essa padronização, pois por aí teremos roteadores e máquinas em órbita ou em outras superfícies planetárias ligadas à Internet.
Em verdade não será a primeira rede espacial, a NASA tem sua Deep Space Network, mas será a primeira usando a estrutura da Internet para que experimentos e equipamentos sejam acessados remotamente de forma mais transparente do que é feito hoje em dia.
Admiramos o otimismo de Vint Cerf e dos cientistas envolvidos, mas por mais anárquica que a Internet seja ela ainda respeita alguma coisa, ainda mais quando alguma coisa se chama Einstein, e mudanças profundas terão que ser feitas nos protocolos envolvidos. Não só na área de correção de erros e preservação de dados, como no controle de latência. Um servidor Quake na Lua seria algo tão ruim quanto, bem, um no Brasil. O sinal, best case scenario, levaria 3 segundos para ir e voltar. Que tal um ping mínimo de 3.000ms?
Um servidor em Marte, na distância máxima, quando os dois planetas estão mais afastados, levaria 42 minutos para enviar uma mensagem e obter uma resposta. Imagine um pacote com erro sendo retransmitido e levando esse tempo todo para ser reenviado.
Seria um Mundo de RealPlayers, "buffering" se tornaria a palavra mais usada do planeta.
Fonte: TGDaily
Fonte: Meio Bit
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